Quais são os principais tipos de transtornos alimentares?

2 maio, 2025

Os transtornos alimentares são condições de saúde mental sérias, que afetam de forma profunda a relação da pessoa com a comida, o corpo e as emoções. Muito além da alimentação em si, esses transtornos envolvem sofrimento psicológico, comportamentos desregulados e, muitas vezes, consequências físicas graves.

Abaixo, explico de forma objetiva e acolhedora os principais tipos reconhecidos atualmente:

Anorexia Nervosa

Caracteriza-se por uma restrição alimentar severa, acompanhada de medo intenso de ganhar peso e distorção da imagem corporal. Mesmo estando com peso muito abaixo do recomendado, a pessoa com anorexia geralmente se enxerga “acima do peso” e sente necessidade constante de controle sobre o corpo.

Além das consequências emocionais, a anorexia pode levar a complicações sérias, como desnutrição, problemas cardíacos, perda de massa óssea e, em casos graves, risco de morte. A busca por controle acaba afastando a pessoa de uma vida com liberdade alimentar e bem-estar físico.

Bulimia Nervosa

Envolve episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômito autoinduzido, uso excessivo de laxantes, jejum prolongado ou exercícios em excesso. Ao contrário da anorexia, quem vive com bulimia pode estar com peso dentro da faixa considerada “normal”, o que dificulta o diagnóstico.

Esses ciclos são frequentemente acompanhados por sentimentos de culpa, vergonha e sofrimento psíquico, criando um padrão de comportamento difícil de interromper sem apoio profissional.

Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA)

O TCA é caracterizado por episódios de ingestão exagerada de alimentos em um curto espaço de tempo, com sensação de perda de controle, mas sem práticas compensatórias depois. É comum que a pessoa coma mesmo sem fome, até sentir desconforto físico, seguido de angústia, arrependimento ou culpa.

Esse transtorno pode estar associado ao ganho de peso, mas o sofrimento emocional e a desconexão com o próprio corpo são os aspectos mais marcantes — e precisam ser tratados com escuta e acolhimento.

TARE – Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo

Diferente da anorexia, o TARE não está relacionado à imagem corporal, mas sim a uma evitação persistente de certos alimentos, que pode levar a deficiências nutricionais e perda de peso. Pode estar associado a traumas alimentares, hipersensibilidade sensorial (como texturas e cheiros), falta de apetite ou medo de consequências negativas ao comer (como engasgar ou passar mal).

Esse transtorno pode causar prejuízos importantes no crescimento (quando presente na infância), na nutrição e na vida social da pessoa, especialmente em situações que envolvem alimentação em grupo.

Ortorexia

Embora ainda não seja reconhecida oficialmente como diagnóstico clínico nos manuais como o DSM-5, a ortorexia tem sido cada vez mais discutida. Ela envolve uma obsessão por uma alimentação “pura”, “limpa” ou extremamente saudável, com regras rígidas e restrições alimentares severas.

Com o tempo, essa busca pela “alimentação ideal” pode levar à exclusão de grupos alimentares importantes, desnutrição e isolamento social — já que sair da rotina alimentar gera desconforto ou ansiedade extrema. A ortorexia é um exemplo de como até comportamentos socialmente valorizados podem se tornar disfuncionais quando há rigidez, medo e sofrimento.

Por que falar sobre isso importa?

Transtornos alimentares não têm uma “aparência específica”. Eles podem existir em qualquer corpo, idade ou gênero, e muitas vezes passam despercebidos por estarem naturalizados ou mascarados por discursos de autocuidado ou "vida saudável".

Reconhecer esses sinais é o primeiro passo. E saber que existe acolhimento e tratamento possível, é o segundo.

💬 Se você se identificou com algo que leu aqui…

Saiba que você não está sozinha(o). Meu acompanhamento nutricional é focado justamente em ajudar pessoas a reconstruírem uma relação mais leve, consciente e respeitosa com a comida e com o corpo.

Você merece cuidado. E não precisa esperar “chegar ao limite” para buscá-lo. 💚

 

Alimentação e TDAH: Como a Nutrição Pode Ajudar no Controle dos Sintomas

2 maio, 2025

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurológica que afeta a atenção, o controle dos impulsos e a regulação da energia. Além do tratamento médico e psicológico, a alimentação tem um papel fundamental na qualidade de vida de quem tem TDAH. Mas como a nutrição pode ajudar no controle dos sintomas?

O impacto da alimentação no TDAH

Diversos estudos indicam que a alimentação pode influenciar os sintomas do TDAH. O que comemos afeta diretamente a função cerebral, a produção de neurotransmissores e os níveis de energia e concentração. Alguns alimentos ajudam a melhorar o foco e a estabilidade emocional, enquanto outros podem piorar a agitação e a dificuldade de atenção.

Nutrientes essenciais para o cérebro

1. Ômega-3

O ômega-3, presente em peixes como salmão e sardinha, além de sementes como chia e linhaça, é essencial para a saúde do cérebro. Ele auxilia na comunicação entre os neurônios e pode melhorar a concentração e a memória.

2. Proteínas

Alimentos ricos em proteínas, como ovos, carne, frango e leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico), ajudam na produção de dopamina, um neurotransmissor importante para o controle do comportamento e da motivação.

3. Ferro, Zinco e Magnésio

Esses minerais são essenciais para o equilíbrio químico do cérebro. O ferro ajuda na produção de dopamina, enquanto o zinco e o magnésio contribuem para a regulação dos impulsos nervosos. Boas fontes incluem espinafre, feijão, sementes de abóbora e castanhas.

4. Vitaminas do Complexo B

As vitaminas do complexo B são fundamentais para a função cerebral e a regulação do humor. Estão presentes em ovos, carnes, leite, banana e cereais integrais.

O que evitar na alimentação?

1. Açúcares e carboidratos refinados

O consumo excessivo de açúcar pode levar a picos e quedas bruscas de glicose no sangue, impactando a energia e a concentração. Reduzir doces, refrigerantes e alimentos ultra processados pode ajudar a manter o equilíbrio.

2. Aditivos e corantes artificiais

Alguns estudos sugerem que aditivos, como corantes artificiais e conservantes, podem aumentar a hiperatividade em crianças com TDAH. É recomendável evitar alimentos industrializados com esses componentes.

3. Cafeína em excesso

Embora pequenas quantidades de cafeína possam ajudar na concentração, o consumo exagerado pode causar irritabilidade e insônia. Bebidas como café, chá preto e energéticos devem ser consumidas com moderação.

A alimentação não substitui o tratamento médico e psicológico do TDAH, mas pode ser uma grande aliada no controle dos sintomas. Pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença na concentração, na estabilidade emocional e na qualidade de vida. Se você ou alguém que conhece tem TDAH, consulte um nutricionista para um plano alimentar personalizado e adequado às necessidades individuais.
 

Quando comer deixa de ser simples: a guerra silenciosa com a comida e o corpo

2 maio, 2025

Viver em guerra com a comida, com o corpo — e até com a própria fome — se tornou algo comum.Infelizmente, esse conflito muitas vezes é reforçado pela chamada cultura da dieta, que normaliza o controle extremo, a culpa e a constante insatisfação corporal.

Muitas pes

soas convivem com esse sofrimento por tanto tempo que já nem percebem o quanto essa relação com a alimentação pode ser exaustiva e dolorosa.Outras reconhecem o problema, sentem isso todos os dias, mas seguem em silêncio — com medo, vergonha ou por não saberem que existe outro caminho.

Culpa, medo, vergonha, exageros, compensações.Quando o ato de comer — algo que deveria ser natural e necessário — passa a ser um gatilho de angústia, isso é um sinal de alerta.Um sinal de que algo precisa ser olhado, escutado e cuidado.

Não é saudável viver como se o corpo fosse tudo o que importa.Nem como se a comida fosse um problema a ser controlado o tempo todo.

Se essa tem sido a sua realidade, saiba que é possível reconstruir essa relação.É possível viver com mais leveza, mais consciência e menos sofrimento.

E o primeiro passo pode ser justamente reconhecer que você merece esse cuidado. 🧠✨

 

Do Rejeito à Aceitação: Como Ajudar na Introdução Alimentar no TEA e no Transtorno Evitativo-Restritivo

2 maio, 2025

A alimentação é uma das áreas mais desafiadoras para muitas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno Alimentar Evitativo-Restritivo (TAER). O medo de experimentar novos alimentos, a hipersensibilidade a texturas e sabores e a seletividade extrema são alguns dos desafios enfrentados por pais e cuidadores.

Por que a seletividade alimentar é tão comum no TEA e no TAER?

Tanto no TEA quanto no Transtorno Alimentar Evitativo-Restritivo, a relação com a comida pode ser desafiadora devido a fatores como:

  • Hipersensibilidade sensorial: crianças com TEA muitas vezes apresentam maior sensibilidade a texturas, cheiros e temperaturas, tornando a aceitação de novos alimentos mais difícil.

  • Preferências alimentares fixas: há um padrão de rigidez comportamental, levando a uma forte preferência por certos alimentos, muitas vezes com características repetitivas, como cor, temperatura ou textura específica.

  • Experiências negativas com a alimentação: episódios de engasgo, refluxo ou desconforto gastrointestinal podem levar a associações negativas com certos alimentos, aumentando a recusa alimentar.

  • Ansiedade e medo do novo: a introdução de alimentos desconhecidos pode gerar ansiedade e aversão, tornando o processo desafiador para a criança e para os pais.

Dicas para facilitar a aceitação de novos alimentos

A introdução alimentar para crianças com TEA ou TAER exige paciência e estratégias específicas. Algumas abordagens podem tornar esse momento mais tranquilo e eficaz.

1. Respeite o tempo da criança

A pressa pode gerar mais resistência. Se a criança recusa um alimento, não force. Em vez disso, apresente-o de maneira gradual e sem pressão.

2. Aposte na exposição repetida

Estudos mostram que a exposição repetida a um alimento aumenta a aceitação. Mesmo que a criança recuse no início, continuar oferecendo, sem forçar, pode ajudar na adaptação.

3. Brinque com cores e formatos

A aparência do alimento pode influenciar sua aceitação. Cortar vegetais em formatos divertidos ou montar pratos coloridos pode tornar a experiência mais agradável e convidativa.

4. Introduza variações do alimento preferido

Se a criança gosta de um determinado alimento, tente variações próximas a ele. Por exemplo, se ela só aceita batata frita, experimente batata assada ou purê de batata, introduzindo pequenas mudanças progressivas.

5. Trabalhe a textura e temperatura

Muitas crianças com TEA ou TAER rejeitam alimentos devido à textura. Tente ajustar gradualmente a consistência para tornar o alimento mais aceitável, como oferecer um purê mais grosso antes de introduzir um alimento sólido.

6. Crie um ambiente sem pressões

O ambiente durante as refeições deve ser tranquilo, sem cobranças. Evite distrações como TV ou celulares e incentive a criança a explorar os alimentos sem obrigação de comer.

7. Envolva a criança no preparo dos alimentos

Participar do processo de escolha e preparo pode aumentar a aceitação. Incentive a criança a tocar, cheirar e brincar com os alimentos antes de experimentá-los.

8. Trabalhe a alimentação junto a outros estímulos

A terapia ocupacional e a fonoaudiologia podem ser grandes aliadas na introdução alimentar, ajudando a criança a lidar com dificuldades sensoriais e a desenvolver a mastigação e a deglutição.

9. Celebre pequenas conquistas

Cada novo alimento aceito, mesmo que seja apenas uma mordida, deve ser reconhecido como uma vitória. Pequenos reforços positivos ajudam a motivar a criança a continuar explorando novos sabores.

O papel da família e dos profissionais

O processo de introdução alimentar deve ser conduzido com paciência e sem punições ou pressões. A família tem um papel essencial na criação de um ambiente positivo para as refeições, enquanto profissionais como nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias eficazes para cada caso.

Conclusão

A aceitação alimentar em crianças com TEA e TAER pode ser um caminho longo, mas com estratégias adequadas, paciência e respeito ao tempo da criança, é possível avançar. Pequenas mudanças na abordagem alimentar fazem uma grande diferença e ajudam a tornar as refeições um momento mais tranquilo e prazeroso para todos.

 

Compulsão Alimentar: O que é, causas e tratamento

7 março, 2025

A compulsão alimentar é um transtorno caracterizado pelo consumo de grandes quantidades de alimentos em um curto período, acompanhado de uma sensação de perda de controle. Diferente da bulimia, a compulsão alimentar não é seguida por comportamentos compensatórios extremos, como indução de vômito ou uso de laxantes. Esse transtorno pode gerar grande sofrimento emocional e consequências significativas para a saúde física e mental.

Os episódios de compulsão alimentar geralmente envolvem:

✔ Comer rapidamente, mesmo sem fome ou além do ponto de saciedade.

✔ Sensação de descontrole sobre a quantidade ingerida.

✔ Comer sozinho por vergonha da quantidade de comida consumida.

✔ Sentimentos de culpa, tristeza ou frustração após os episódios.

✔ Dificuldade em interromper o padrão compulsivo, apesar das consequências negativas.

Esse transtorno pode afetar pessoas de qualquer idade e não está necessariamente ligado ao peso corporal. Muitas vezes, é impulsionado por fatores emocionais, como estresse, ansiedade e insatisfação com a imagem corporal.

A compulsão alimentar tem origem multifatorial, envolvendo aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Algumas causas e fatores de risco incluem:

Fatores genéticos: Estudos indicam que há uma predisposição genética para transtornos alimentares, incluindo a compulsão alimentar. Alterações em neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, podem estar envolvidas no mecanismo da doença.

Dietas restritivas e efeito rebote: A privação alimentar severa pode desencadear episódios de compulsão, pois o corpo busca compensar a restrição anterior, resultando em episódios de ingestão exagerada de alimentos.

Questões emocionais e psicológicas: O transtorno está frequentemente associado a ansiedade, depressão, estresse e traumas emocionais, sendo uma forma de regulação emocional disfuncional.

Fatores ambientais e culturais: Pressões sociais relacionadas ao peso, padrões estéticos irreais e histórico familiar de dietas e comportamentos alimentares desregulados podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno.

A compulsão alimentar pode levar a diversos problemas de saúde, como:

Ganho de peso e obesidade, aumentando o risco de diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Problemas digestivos, incluindo desconfortos gastrointestinais, refluxo e disbiose intestinal. Impactos emocionais, como baixa autoestima, isolamento social, depressão e transtornos de ansiedade.

Tratamento e Manejo da Compulsão Alimentar

O tratamento da compulsão alimentar deve ser individualizado e multidisciplinar, envolvendo profissionais de diferentes áreas para um acompanhamento completo.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Considerada o tratamento mais eficaz, a TCC auxilia na identificação e modificação dos padrões de pensamento e comportamento que perpetuam os episódios compulsivos.

Acompanhamento nutricional: O nutricionista ajuda a reestruturar a alimentação, promovendo um padrão alimentar mais equilibrado, sem restrições severas que possam intensificar o transtorno.

Intervenção medicamentosa: Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser indicado por um psiquiatra para auxiliar no controle da impulsividade e na regulação dos neurotransmissores relacionados ao apetite e ao humor.

Grupos de apoio e suporte emocional: Participar de grupos terapêuticos ou redes de apoio pode ser uma ferramenta valiosa no processo de recuperação.

O reconhecimento e o tratamento precoce da compulsão alimentar são fundamentais para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida. Se você se identifica com os sintomas ou conhece alguém que possa estar passando por isso, buscar ajuda profissional pode ser o primeiro passo para recuperar uma relação saudável com a alimentação.

A nutrição deve ser um processo que respeita o corpo e a mente. A recuperação é possível e você não precisa passar por isso sozinho!

 

Eixo Intestino-Cérebro: Como a Saúde Intestinal Impacta Seu Bem-Estar Mental

5 março, 2025

A saúde do nosso intestino está profundamente ligada ao bem-estar geral, especialmente à saúde mental. O chamado eixo intestino-cérebro representa a comunicação direta entre o intestino e o cérebro, onde alterações na flora intestinal podem influenciar nossas emoções e vice-versa.

Em 1910, o Dr. George Porter Phillips observou que muitos pacientes com depressão severa também sofriam de constipação. Ele introduziu o kefir na dieta de 18 desses pacientes, resultando na recuperação completa de 11 e melhorias significativas em outros 2. Este estudo pioneiro sugeriu que tratar o intestino poderia aliviar sintomas depressivos.

Hoje, sabemos que a microbiota intestinal produz neurotransmissores como serotonina e dopamina, essenciais para regular o humor e o comportamento. Uma dieta balanceada, rica em fibras, frutas, legumes e alimentos fermentados, pode promover uma flora intestinal saudável, contribuindo para a prevenção e tratamento de transtornos como depressão, ansiedade e outros distúrbios psiquiátricos.

Cuidar da saúde intestinal é, portanto, fundamental para o bem-estar mental. Se você deseja melhorar sua saúde mental por meio de uma alimentação adequada, estou à disposição para orientá-lo nesse processo. Agende uma consulta e descubra como a nutrição pode ser uma poderosa aliada no seu bem-estar.

 

Psiquiatria Nutricional: A Conexão Entre Alimentação e Saúde Mental

5 março, 2025

A psiquiatria nutricional é uma área interdisciplinar que integra conhecimentos de nutrição, psiquiatria e neurociência para compreender como a alimentação influencia a saúde mental. Estudos indicam que nutrientes como vitaminas do complexo B, vitamina D, triptofano, ferro, magnésio, zinco, probióticos, prebióticos, ômega-3 e determinados fitoterápicos podem impactar o desenvolvimento e a progressão de transtornos mentais. ​

Condições como depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno do espectro autista (TEA) têm seus sintomas fortemente influenciados pela dieta. O cérebro, devido à sua alta taxa metabólica, requer um suprimento constante de energia, vitaminas e minerais para funcionar adequadamente. Deficiências ou excessos nutricionais podem contribuir para a progressão e gravidade dessas condições ou até mesmo desencadear seu desenvolvimento. ​

Dessa forma, a psiquiatria nutricional se estabelece como uma área fundamental para uma abordagem integral da saúde. Se você ou alguém que conhece está enfrentando sofrimento psíquico, é importante reconhecer que o estilo de vida — incluindo a dieta — é um dos pilares para um tratamento eficaz. Adotar uma alimentação equilibrada pode ser um passo significativo para melhorar o bem-estar mental e emocional. Se você está buscando uma abordagem integrada para melhorar sua saúde mental através da nutrição, estou à disposição para auxiliá-lo nesse caminho. 

Agende uma consulta comigo e descubra como uma alimentação adequada pode ser uma poderosa aliada no seu bem-estar psíquico.  Estou aqui para ajudá-lo a alcançar uma vida mais saudável e equilibrada.